De acordo com o Sindag (Sindicato Nacional das Empresas de Aviação Agrícola), o Brasil possui a segunda maior frota de aviões agrícolas, ficando atrás somente dos Estados Unidos, líderes no ramo e nesse tipo de segmento.
Regulamentada pelo Ministério da Agricultura, essa modalidade surgiu em meados de 1947 e possui como objetivo principal auxiliar e proteger todo o desenvolvimento do setor agrícola.
No nosso país, quase todos os estados utilizam os diversos modelos de aviões para o combate de pragas nas grandes lavouras, além do trabalho de semeadura, a aplicação de fertilizantes, pulverizações para combater pragas, trato de florestas e matas, combate a incêndios florestais, repovoamento de rios, lagos e lagoas a partir do lançamento de alevinos, entre outras.
Aeronaves
Dentro do segmento da Aviação Agrícola existem três principais categorias de aeronaves disponíveis: leves, médias e pesadas.
Os aviões mais leves, geralmente, são os que voam mais baixo (bem próximo ao chão) e cuidam das zonas de cultivo. Os médios, por sua vez, são utilizados na pulverização das lavouras, enquanto os de maior porte vão para áreas mais extensas, como: Mato Grosso, Goiás e Minas Gerais.
Carreira
Além de se identificar com esse tipo de atividade, a pessoa que deseja seguir a carreira de aviador agrícola, precisa fazer cursos específicos, tanto de piloto privado quanto de piloto comercial; passar em provas da ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil) e avaliações determinadas pelo Ministério da Agricultura.
Com a expansão das fronteiras agrícolas e o desenvolvimento do espaço agrário no Brasil, o setor passou por inúmeros avanços durante as últimas décadas.
De acordo com dados da Embraer, o desenvolvimento de tecnologias modernas permitiu que a rentabilidade dos produtores rurais se mantivesse positiva e favorável em todas as áreas de contribuição da aviação agrícola.
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